o sabor duma cama vazia
num vale despovoado de lençois
silhuetas de fantasmas
cidades imaginadas
por vezes parece
uma velhice prematura
numa parte da minha retina
porém em prantos de criança
vou para o oeste
Tejo avante até eu próprio
anoitecer... banhar-me no luar
enxugar-me na tua sombra
dunas na desmemória
fumo de cigarros que te perfilavam
café sem permissão na tua pelve
e boa noite, Lisboa
© Frantz Ferentz, 2011
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