quando
tu não estás
sou alérgico
à noite
à solidão
às pontes sem rio
ao riso dos loucos
aos elétricos
sem luzes
e sem campaínhas
quando
tu não estás
sou alérgico
a mim mesmo
a passear
do braço
da ausência
entre as teclas
fica um cheiro
a mar evaporado
e alergia
às minhas próprias lágrimas
© Frantz Ferentz, 2011
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