de greve
a voz branca
as marés do teu alento
a rua reina de pós
saio a rua
com todos os protestos
na pele
grito inerme e impotente
grito
porque apenas sei gritar
bolhas melancólicas
de greve
a vossa infância
de greve
o branco e o preto das carícias
de greve
a almofada dos meus desalentos
os relógios
não percebem a consciência
© Frantz Ferentz, 2012
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