chuva
a desenhar
os teus ombros nus
chuva
que me traz
a tua boca molhada
chuva
que te adormenta
chuva
lenta e cálida
que improvisa torrentes
nas tuas pernas
chuva
de abril
no teu cabelo
floresta
chuva
de fado a pairar
nas tuas ancas
chuva
atlântica de Quito
chuva
que não cessa
porque tu não cessas
chuva
sempre te quero
chuva
lluvia
que dibuja
tus hombros desnudos
lluvia
que me trae
tu boca mojada
lluvia
que te adormece
lluvia
lenta y cálida
que improvisa torrentes
entre tus piernas
lluvia
de abril
en tu cabello
floresta
lluvia
de fado flotando
en tus caderas
lluvia
atlántica de Quito
lluvia
que no cesa
porque vos no cesas
lluvia
siempre te quiero
lluvia
© Frantz Ferentz, 2017
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