me duele la tristeza. allá donde confluyen los botones y los ojales de mi pasado, una corriente subcutánea se sincera para recordarme que la tristeza, mi tristeza, es dolor, mi dolor. no hay Praga que valga en mitad del verano y me contagio tristeza. no encuentro suspiros efervescentes para aliviarla. busco tu sombra entre las sobras de la cena. la tristeza se frota las manos, sabe que pasaremos la noche juntos. estoy solo y ella lo sabe. me duele tanto esta puta tristeza.
dói-me a tristeza. lá onde confluem os botões e as botoeiras do meu passado, uma corrente subcutânea sincera-se para me recordar que a tristeza, a minha tristeza, é dor, o meu dor. não serve já Praga no meio do verão e contagio-me tristeza. não encontro suspiros efervescentes para aliviá-la. procuro a tua sombra entre os restos do jantar. a tristeza esfrega as mãos, sabe que passaremos juntos a noite, estou sozinho e ela sabe-o. dói-me tanto esta puta tristeza.
Frantz Ferentz, 2014
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