dizias outono
candente
invisível
insolente
intangível
fora as oliveiras
dançam com suas sombras
e perguntam por ti
nostalgia
de olhos tristes
e de orgulho
de melaço
caminha o outono
pelo relógio até o teu pulso
na procura
de uma esplanada
ao sol tépido
do teu silêncio
na procura
de um café refletido
para partilhar
contigo solidões
dizias outono
arrogante
incisivo
cinzento,
mas não te enganes
tu queres decerto
outono terno
Frantz Ferentz, 2012
Sem comentários:
Enviar um comentário