terça-feira, agosto 16, 2005

Tři slova Nataše

Poems to make you eternal
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quero aterrar
lentamente
no teu pube
de deusa

alva
trás alva

esquecer
todos os alentos

...................

o rio
mudou
de percurso

de carícias

ponte a ponte
até alcançar
o teu soutien

.........................

as lendas
mais e mais quentes
acontecem
todas as noites
na alcova
do teu corpo

lê a noite
mais uma vez
nos meus lábios

XFC

domingo, julho 31, 2005

Praha. 31 července 2005

A little poem for the end of July. XFC
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escacha a lúa
alén dos vidros
do salón

ti
espida de ar
espreguizas a mirada

canto
adoro acordarte

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the moon breaks into pieces
beyond the glasses
of the hall

you
air-naked
streches your look out

how much I love
waking you up

quarta-feira, maio 11, 2005

Lasciami tradurti

An Italian poem to Gabbiano. Inspiration often comes riding a cloud of silence from the other side of the pillow.
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credo a te
dea
principessa
scuma

impossibile
tradurre
l'odore dei tuoi capelli

tu,
il presente
al delà di tutta dimensione

dimensione
umida
di un bacio

marea nascosta
nell'arrivo

donna
bambina
profetessa
d'aria celtica
sul letto


Xavier Frías-Conde

quarta-feira, abril 27, 2005

Tres poemes asturianos

Three poems in Asturian.- Absence as the key to understand all kinds of desires
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I.-

Camín a la cai ensin forma.
La cai qu'entama nel silenciu triste
de la ceniza.

Huei el to cuerpu cuerre
pente milenios
d'ausencia, porque
el teléfonu nun sirve
como máquina del tiempu.

La postrer vez que te besé
les coxes
yeres diosa exipcia. Nun lo escaezo.

Mas torna,
por favor,
a causame lentes marees
suda de silenciu
nel sexu
infinitu

II.-

Quedría agora
esnudate lenta
y cubierta
de pingues
de cerveza.

Bebete
pente les cais de Praga
ensin saciame
del to arume,
xacer contigo
nuna cama verde
al algame de nenguna memoria,
beber
inmortal
del to sexu
infinitu

III.-

Pronunciate
atentamente, recreando sílabes
de néctar, yes duce
na llingua de les llingües.

Y cuando te peñes
dexes entever sirenes
aflorándote nel pechu.

Tu,
mio llingua,
mio patria,
mio compañera

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Xavier Frías-Conde

Al retornar

Acabo de llegar a casa.
Aunque digan que no,
tengo un millón de motivos para hoy estar triste,
pese a la espada agridulce de esta primavera.
El polvo
se agrieta
en tu memoria. No, no estás aquí, como casi nunca.
Vuelvo a esta casa, vomitando memorias de aeropuerto,
me odia y me acaricia según
la data. El mundo no es una peonza, ni un pezón,
por desgracia,
ni tú
la palma de mi mano.

Hoy no es viernes.
Tú llegas un viernes.
Acaso entonces recojamos juntos jazmines en la acera.
Prefiero ahora no soñar,
no soñarte. Me causa aún
una más íntima tristeza. Después te he de confesar
una a una
todas mis lágrimas.

Y si te digo te quiero
con un SMS
o un silencio,
lo sabrás.
Por algo
eres bruja, como cuando navego tu cabello
en cascada. Pero no hoy.
No.
Hoy
esta casa pide que la limpien de tristeza.

Xavier Frías-Conde

terça-feira, fevereiro 22, 2005

The name of your body

Just a little poetic exercice in English. To Gabbiano.

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The name
of your body is
mine
only mine

Tides and foam
whispering in your neck
make me feel
a god of destiny

Tomorrow
while lying in my bed
you will sew
my voice to your silence

Up to sunrise
slowly growing
greedy
beyond your breast

quinta-feira, janeiro 20, 2005

Pomalé Moře

This is a little sample of poems from my last and still unpublished book "Pomalé More", in eight different languages, a kind of poetic exercise where all languages cohabit in order to reach harmony under the eyes of only one reader

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ci sei?

e il caffè
tropicale come il letto
diventa
il flussodi pelvi
e maree
lentamente
sempre
dentro di te

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sobrevoara tua pele
de menta

minha língua,
uma estação
se calhar Verão
para te despires lenta
aterrar
no teu ventre
e no teu sexo
sem demoras
esta
todas as noites

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maré a maré
entre as tuas cadeiras

mar
que navego
além
da tua pelve
ressuscito
mais uma vez
quandoa minha língua
te descobre
à minha espera
depois
criação do mundo
baixo os lençóis
tudo
húmido

silêncio

terça-feira, janeiro 11, 2005

Alcálima

Alcálima foi criada mesmo para ser ponto de encontro entre as pessoas que se interessam na poesia. Esperamos que seja vossa casa. É bom lembrar que "alcálima" significa "a palavra" em árabe. Bem-vindas todas as línguas.