quantas noites
são os nossos corpos
quantas milhas
têm os nossos limites nunca marcados
quanto de mim
não és tu
quantas vidas precisamos
para fingir que vivemos
quantas mortes
limitam a tua sombra
quanto nada
nos fica por engolir
quanto tempo ainda olharei
para o vazio
enquanto mexo silentes os meus lábios
a pretender que pronuncio teu nome
o teu nome
apenas um café frio
& & &
son nuestros cuerpos
cuántas millas
tienen nuestros límites nunca fijados
cuánto de mí
no sois vos
cuántas vidas necesitamos
para fingir que vivimos
cuántas muertes
bordean tu sombra
cuánta nada
nos queda por tragar
cuánto tiempo aún miraré
al vacío
mientras muevo en silencio mis labios
como si pronunciase tu nombre
tu nombre
apenas un café frío
© Frantz Ferentz, 2020
Sem comentários:
Enviar um comentário